Temos hoje, em nosso país, uma questão bastante alarmante e que requer profundo debate e mudança: o relacionamento abusivo sobre a mulher no Brasil. Esse assunto tem afetado a família e a sociedade como um todo com conseqüências muitas vezes irreversíveis. É comum vermos nos noticiários, constantes casos de agressões, violências verbais, humilhações de mulheres pelos seus parceiros, chegando ao ponto de ceifar a vida das mesmas. Os familiares por sua vez, crendo no ditado: “Briga de marido e mulher, não se mete a colher, ignoram a situação, vendo-a como uma briga normal entre casais e consequentemente permitindo que o domínio do homem sobre a parceira cresça de forma incontrolável. A Lei “Maria da Penha”, veio se firmar como um clamor à essa situação. Ela protege a mulher de seu agressor e o qualifica como criminoso, passando o mesmo pelas sansões legais e criminais, com o intuito de corrigir e inibir tais casos. No entanto, devido a um fator cultural em que há um poder masculino sobre o feminino, vindo há centenas de anos, essa lei ainda não se faz tão eficaz, pois o criminoso continua a perseguir sua vitima mesmo depois de condenado a seu afastamento. Essa situação já chegou ao seu limite, É necessário uma profunda mudança na conscientização da paridade de direitos e liberdade para ambos os lados. Os familiares devem manter atenção, dialogo e denunciar sem medo os agressores, mesmo que isso rompa os laços afetivos. Cabe ao poder público executar a lei de forma mais intensa e protetiva às vitimas e punições definitivas aos agressores para que possa realmente assegurar o bem-estar e a liberdade da mulher brasileira.