Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 14/10/2018

No quadrinho Mad Love, o romance entre Coringa e Alerquina é explorado, nele o vilão se mostra possessivo e machuca sua companheira tanto fisicamente como psicologicamente, deixando claro que o relacionamento entre eles era abusivo. Fora dos gibis, tal tipo de relação é uma realidade no Brasil. Ao se pensar a respeito disso, percebe-se que tradições machistas tornam as mulheres reféns de abuso, sendo necessária mudanças para resolver a questão. Primeiramente, é perceptível que as tradições machistas ainda são propagadas na atualidade. Tornou-se comum representar -nos desenhos e contos de fadas- a personagem feminina como algo frágil que precisa de proteção. Esse estereótipo, diminuiu o papel da mulher em um relacionamento, fazendo com que os homens se autodeclarem capazes de controlá-las. Segundo Benedetto Grace: “A violência não é força, mas sim fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora.” Nesse contexto, é evidente que em um relacionamento abusivo, a violência se manifesta no formato de um ciclo, começando com agressões físicas, seguidas por pedidos de desculpa que terminam em controle emocional. Por outro lado, em um cenário mais assustador, essas agressões resultam em morte. No Brasil, 4657 mulheres foram assassinadas em 2017. Mesmo existindo leis que as protejam, apenas 533 mortes foram classificadas como feminicídio, correspondendo a 8,6% dos casos registrados. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Sendo assim, é preciso que o governo aprimore as leis já criadas, garantindo que a violência em um relacionamento se torne um crime inafiançável, aumentando a segurança dos indivíduos e atraindo olhares para a problemática. Acresce-se a isso, a necessidade do apoio da mídia, para alertar a população sobre as consequências dessas agressões. Por fim, torna-se fundamental, a criação de programas de debates nas comunidades, contando com profissionais que estejam dispostos a ajudar as vítimas e identificar novos casos. Fazendo com que isso não seja mais um problema no país.