De acordo com a constituição de 1988, todo cidadão tem o direito de ir e vir. Entretanto, muitas pessoas se veem aprisionadas em relacionamentos abusivos. E mesmo com o aumento no numero de denuncias, a perpetuação desse tipo agressão reflete um cenário desafiador para o estado democrático brasileiro. Seja pela continuação de uma cultura machista. Seja pela romantização acerca do comportamento de posse. Conforme o escritor Franz Kafka, a solidariedade é o sentimento que melhor define o respeito pela dignidade humana. Contudo, a negligencia praticada pelo governo coloca as vitimas de abusos as margens da sociedade. Os agressores, na maior parte dos casos são maridos ou namorados que, passando impunes por delegacias ou ocorrências, tendem a repetir seus atos cada vez mais intensamente. Dessa maneira, o que deveria ser um exemplo de repressão acaba se tornando proteção, não a quem sofre, mas a quem promove o sofrimento. Ademais, pode-se qualificar a infantilização das formas de violência como um impulsionador da problemática. Comumente é possível identificar o ciúme como tempero para a relação. Também corriqueiramente se ouve sobre ser responsabilidade da parceira consertar os defeitos do homem. No entanto, cabe compreender que as ações de ódio só podem ser corrigidas se não pelo bom senso, então pelos caminhos judiciais. Vale destacar que algumas leis já existentes são de fundamental relevância no que tange a proteção das mulheres. mas ainda há espaço para melhorias. Dessa forma, Deve o poder legislativo rever partes da constituição a fim de, juntamente à Policia Militar, impulsionar a a eficiência na detecção e punição dos criminosos. Somente dessa maneira o espaço entre as ameaças e tragédias poderá ser preenchido por ações preventivas. .