Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 02/10/2018

Há ano, o Brasil vem criando leis que punem a agressão não só em casos que envolvem um criminoso e uma vítima, mas também entre indivíduos que convivem juntos, como a lei de 2015 que obriga o registro de mortes de mulheres dentro de suas casas. Entretanto, o relacionamentos abusivos ainda são recorrentes. Atualmente, esses casos são mais aparentes em relações heterossexuais. Sendo assim, é preciso a atuação de agentes adequados para mitigar essa realidade. De acordo com Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no ano de 2017, a cada duas horas uma mulher foi assassinada. Isso ocorre em vista que o Brasil é historicamente marcado por seu passado machista opressor. Desse modo, ver a mulher como sexo frágil por uma óptica discriminatória de declínio, só consolida estereótipos que intensificam os altos indicadores de feminícidio. Assim, casos como o da universitária, Melissa Gentz de 22 anos, no qual foi agredida fisicamente e verbalmente pelo seu namorado, em razão de preceitos ultrapassados sobre hierarquia de gênero ocorrem há todo o momento. Por conseguinte, esse fato consoante ao pensamento de Arthur Schopenhauer de que os limites do campo de visão de uma pessoa determina seu entendimento a respeito do mundo que o cerca, evidencia que mulheres ou homens estimulados por discursos opressores restringem-se a uma visão unilateral e acabam por banalizar o controle sem limite que o parceiro exerce de forma evidente. Com isso, muitas pessoas não enxergam que vivem esse tipo de relação, por achismos de que tal fato só ocorre ao obter ameaças e agressões físicas, visto que determinados atos ainda não são taxados como violentos na sociedade. Nesse viés, é notório a necessidade de combater esses atos de ilegalidade regidos por lei. Portanto, compete à Secretaria de Segurança, a maior contratação de profissionais de segurança, atravéz de provas oferecidas pelo Estado que irão avaliar a competência de seus atos ao serem acionados a ajudar um cidadão, dessa forma contribuindo para o seguimento do que está na lei, uma vez que o indivíduo tem uma forma eficaz e rápida de retorno a recorrer. Além disso, palestras no ramo educacional sobre a problemática, para que os jovens cresçam sem tais visões que levam a esses atos incorretos e saibam indentificar quando passam a acontecer, a fim de minimizar esses casos no decorrer dos anos.