No Brasil desde sua colonização esteve presente dentro das famílias o modelo patriarcal, no qual é consistido em que há um homem guiando aquele lar. Esse antigo padrão familiar, suprimia os direitos das mulheres ou de terceiros dentro daquele ciclo, sendo que somente no século XX, que houve início das mudanças, como exemplo o direito das mulheres ao voto. Entretanto, ainda hoje há pessoas que legitimam o patriarcalismo em detrimento das vozes de terceiros como esposas, filhas e filhos. O século XX foi de grande vitória para o feminismo, pois foi através de seus movimentos que foram notórios o seu posicionamento e a conquista de seus direitos como o voto, ao divórcio, direito ao trabalho além de serviços relacionados aos domésticos. A questão é que com o empoderamento da classe surtiu o efeito da independência de um companheiro, desconstruindo após séculos o modelo do patriarcalismo. Com isso, para se manter a relação foi notado, principalmente nas últimas décadas, os relacionamentos abusivos em muitos dos casos sendo devido os motivos citados anteriormente. Esse fato do relacionamento abusivo tem crescido nos últimos anos é comprovado quando é divulgado os dados do aumento da violência contra a mulher e até mesmo em casos mais extremos que é o feminicídio, homicídio no qual a mulher é vítima. É importante enfatizar que a violência não é somente quando se há a agressão física, mas também quando é através da ameaça, humilhações, restrições de vontades próprias em detrimento das vontades do companheiro, essas citadas anteriormente entram no ramo dos danos psicológicos devido a insatisfação com os próprios desejos devido o parceiro. Contudo, segundo René Descartes “não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis”. Sendo assim é de suma importância que seja fundado uma Organização não governamental (ONG), no qual seja presidida por psicólogos, psiquiatras e advogados no intuito de auxiliar de todas as maneiras possíveis as vítimas desses tipos de relacionamentos abusivos, com o intuito de diminuir o número de pessoas que refém dessa violência. Além disso é fundamental que essas ONG’s sejam divulgadas pelas mídias televisivas, sociais entre outras para que informe a todos a sua existência, e também divulgue os sinais que há quando está nesse tipo de convivência.