Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 30/09/2018

Desde o Período Colonial no Brasil, a partir do século XVl, quando várias atrocidades físicas, verbais e sexuais eram perpetradas rotineiramente por Senhores de Engenho face às mucamas, a saber, até mesmo o coito forçado. Manifesta-se e dá os seus primeiros passos na terra dos gentios o Poder Patriarcal. Este, infelizmente, traço marcante na Sociedade Brasileira até a contemporaneidade. Dessa forma, aliado a ele tem-se a inação das mulheres, enquanto vítimas de abusos, no ato da denúncia os catalizadores dos abusos que são frequentes nos relacionamentos em todo o Brasil. Em primeiro momento, o País do Futebol é um lugar que irradia a violência, em todas as suas formas, contra a mulher. Tanto é que recentemente fora necessário tipificar uma norma contra o regular número de assassinatos de mulheres em todo o território nacional, denominado de "Lei do feminicídio". Esses atos esdrúxulos cometidos paulatinamente tornam-se reflexos do que foi construído em toda história tupiniquim, isto é, sempre evidenciando a subalternização da mulher frente ao homem, pois é evidente que grande parte deles acreditam veemente que suas companheiras são coisas e por isso tornam-se propriedades. No entanto, se passou muitas décadas e não cabe mais, no Século XXl, de modo algum, essa inferiorização e perseguição às mulheres, pois o público feminino goza dos mesmo direitos e deveres concernentes a todo e qualquer cidadão brasileiro. Em segundo momento, corrobora ao aumento de casos a inércia delas na procura das autoridades responsáveis. Porém, muitos fatores inclinam o público feminino a se omitir como o medo, a afeição que sentem pelos parceiros e até mesmo o sentimento de crença na mudança do companheiro. Por outro lado, nas palavras de John Locke, insigne Filósofo, onde houver leis, haverá liberdade, portanto, as vítimas devem entender, sem pestanejar, que o Estado está próximo a elas para combater todas essas injustiças, entretanto, precisam ir até ele e acionar o Poder Judiciário (Mantenedor e aplicador do Direito no caso concreto). Assim, a mortalidade e o grau de ocorrências desses crimes certamente vão ter uma regressão, uma vez que, a Instituição Estatal aplicará as sanções cabíveis. Infere-se, portanto, que entraves como o Patriarcalismo e a inação das mulheres aos maus tratos inviabilizam a diminuição, sobretudo, a resolução do aumento desses crimes passionais no país. Em vista disso, faz-se mister, o quanto antes, que o Estado mostre a população, por meio de ações de “Marketing Social”, a relevância da procura dos órgãos estatais na premência desses atos a fim de frear as agressões e prevenir que estas se potencializem, resultando no óbito. Não obstante, pode o Congresso Nacional viabilizar via PEC, como o escopo de reestruturar o ensino básico vigente no país a fim de tratar acerca da educação sexual, por meio de cursos presenciais ou em EAD com o auxílio de materiais impressos que possibilitem um melhor entendimento do aprendiz com o intuito de equiparar as relações de gênero por meio da educação. Por fim, certamente pode haver uma melhora na sociedade brasileira.