Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 30/09/2018

As mulheres, que desde o começo da República do Brasil, foram excluídas da condição de cidadã sem seu direito ao voto, e desde então são postas em cenário de fragilidade e passividade, intensificando ainda mais o conceito machista da sociedade. No contexto atual, o problema com a ideia de superioridade sob a mulher é gravíssimo, chegando a originar diversos crimes contra o gênero, sendo necessária a maior proteção através de leis e de seu emponderamento no país. Brasil, é considerado o 5º país do mundo com maior número de femínicidios. As mulheres sofrem com agressões verbais e físicas por serem consideradas inferiores e domináveis, isso se agrava no Brasil, onde há crimes de homicídios ligados apenas ao gênero como fator impulsionador, os chamados crimes de femínicidio. Dados da Ipea, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, cerca de 40% das vítimas são assassinadas em suas próprias casas por companheiros e ex- companheiros. Entretanto, não se trata apenas da violência física, xingamentos e ridicularização são consideráveis agressões causando tantos danos quanto um tapa que as mulheres levam em silêncio, deixando várias sequelas aparentes e ocultas. Tais repreensões verbais podem ser causadoras de diversos distúrbios de caráter piscicologico , com por exemplo depressão, ansiedade e entre outros sentimentos causados por medo e pressão que as mesmas sofrem em seus relacionamentos que fogem da temática do que realmente deve ser um casal vivendo com respeito e amor. Visto isso , a ideia de inferioridade da mulher não é algo contemporâneo no Brasil. Cabe ao Estado não só enrijecer as penas sob as Lei Maria da Penha e a Lei do Femínicidio, mas também conscientizar e alertar as mulheres sobre o que é um relacionamento abusivo e seus perigos, através de campanhas na mídia e redes socais com compartilhamento em massa, para assim garantir a libertação do gênero e evitar que mais vítimas sofram com agressões de seus cônjuges em silêncio, fortalecendo assim o emponderamento feminino e desmistificando a ideia de vulnerabilidade da mulher.