Na música Poetisas no Topo, a rapper Mariana Mello cita em um dos trechos que em 1919, Bertha Lutz deu inicio a nossa liberdade, Bertha foi uma líder feminista, uma das pioneiras na luta pelo direito ao voto feminino, não só ela, mas no filme “As sufragistas”, mostra a realidade que era durante o século 20, as mulheres tentando combater a opressão sofrida pelo sexo oposto e requerendo seu direito ao voto e sendo taxadas como loucas. Com todas essas lutas pela igualdade de gênero as mulheres estão cada vez mais fortes e entendendo que não pode ser colocada em uma situação na qual se torna submissa do homem, porém esse tabu é persistente até os dias atuais. Em decorrência a uma cultura machista e opressora, onde alguns homens tem desejo de posse sobre a vida de sua parceira, os relacionamentos abusivos não cessa de crescer, na maioria das vezes estes relacionamentos não começam com agressões físicas, mas sim psicológicas, estabelecendo ordens sobre a vida dela, e quando não são obedecidas acabam se frustrando e jogando um sentimento de culpa na mulher e isso pode afetar diretamente na vida dela, como um desenvolvimento de depressão, medo e muitas vezes sem saber como agir. Embora exista a Lei Maria da Penha, para coibir e prevenir a violência domestica e familiar contra a mulher, muitas mulheres não sabem e tem vergonha de denunciar. Segundo o “Estadão”, em 2013 o Brasil 13 mulheres morreram todos os dias vitimas de feminicídio. Neste ano, no estado do Paraná, a advogada Tatiane Spitzner foi morta por enforcamento pelo seu marido e jogada do 4 andar do prédio onde morava. Infelizmente casos como esse continua ocorrendo todos os dias. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Segundo Kant, “O ser humano é aquilo que a educação faz dele”. Desse modo, a Justiça Federal deve destinar maior parte dos impostos para a área da educação, sendo assim o MEC organizará palestras com psicólogos conscientizando que relacionamentos abusivos traz grandes problemas para a vítima e sociedade. Além disso, a Polícia Civil deve criar uma autoria pública online para receber denúncias anônimas de violência domestica preservando a identidade e a integridade da vítima.