O filme “O quarto de Jack” retrata a história de uma jovem que foi sequestrada e mantida presa por anos, pelo seu sequestrador que a abusava sexualmente. Certamente, a adolescente não escolheu ter um caso com esse criminoso, mas diariamente pessoas de todos os gêneros iniciam um relacionamento abusivo e os agressores e vítimas ocupam inúmeros papeis sociais. Logo, medidas devem ser tomadas para reduzir esse quadro tão violento. Cabe ressaltar que as uniões abusivas não se tratam apenas de situações com violências físicas, como também, de violência mental. Isso indica que um dos cônjuges intimida o outro com atitudes e/ou palavras, enfatizando que um dos parceiros se sente dono do próximo. Nesse viés, retoma-se ao período da vida extremamente patriarcal, quando os maridos mandavam em suas esposas e tratavam-nas conforme achavam melhor. Com isso, a sociedade foi se moldando com os olhares da mulher sempre submissa, mesmo com todas as conquistas femininas muitos perpetuam essa ação e oprimem o “sexo frágil”. Portanto, as diretrizes devem ser aperfeiçoadas, para que evitem novos casos como esses. Ademais, quando se trata de vítimas de agressões domésticas a sociedade tende a pensar que só ocorre com as mulheres, porém homens também são vítimas. Segundo os dados estatísticos do Mapa da Violência, praticamente a cada cinco mortes nessas condições, quatro são homens. Fica demonstrado que isso é fruto de uma sociedade extremista que não adquire um paralelo entre as vertentes, feminismo e machismo, levando ao prejuízo psicossocial de todos os sexos. Nesse sentido, é necessário encontrar subterfúgios a fim de resolver essa crescente problemática. Mediante o exposto, toma-se conhecimento de que não há um perfil único de vítimas desses relacionamentos abusivos, entretanto a situação pode ser revertida com a educação. Diante de tal situação, fica claro que o Ministério da Educação deve incluir em todas as etapas do ensino básico o estudo acerca do respeito por todos, utilizando como ferramenta palestras. Além de campanhas midiáticas informando à população dos seus direitos e que nenhum tipo de violência beneficia alguém. Nesse contexto, os índices de mortes e traumas diminuirão e a nação livrar-se-á de tamanha maleficência.