Relação abusiva é aquela onde predomina o excesso de poder sobre o outro. É o desejo de controle, de ter seu parceiro para si. No contexto vigente, isso é impulsionado pela presença do machismo no Brasil, derivado de uma herança histórica, ou dos ciúmes excessivos confundidos com cuidado exagerado. Logo, é uma questão a ser discutida, posto que gera sofrimento e mal estar para os reprimidos. Em primeiro plano, o enraizamento de uma sociedade machista desde os primórdios da colonização reflete, atualmente, numa ''normalidade'' entre os homens sobre a submissão de suas companheiras perante eles, taxando algo diferente a isso como motivo de usar violência psicológica, sexual, física ou emocional. Dessa forma, embora elas tenham conquistado direitos nos últimos tempos, o medo de denunciar seus parceiros dificulta o direito de viver bem. Assim sendo é necessária uma legislação que repense essa questão e proteja mais as mulheres. Por outro lado, alguns casos envolvem ciúmes excessivos, que são confundidos com cuidado exagerado pelas mullheres. Essas acabam cedendo indiretamente esses tipos de relações, que começam sutilmente com escolhas de amizades, controle de atividades, invasão da privacidade de redes sociais. Isso, com o passar do tempo passa para xingamentos, empurrões, beliscões e agressões. Dessa maneira, conforme diz a chefe da Agência da ONU, Nadine Gasman, " é muito importante para todas as mulheres, mas especialmente para as mais jovens, pensar que amor não é sofrimento, amor não é controle". Fica claro, portanto, que o MEC deve promover nas escolas tanto aulas quanto palestras, que conscientizem os alunos sobre as formas de violência num relacionamento abusivo, a fim de formar mentes que identifiquem e não construam esse tipo de relação. Além disso, a mídia junto a ONG's deve aumentar a exibição de propagandas que mostram como denunciar esses casos, com a intenção de abranger um maior número de pessoas com esse conhecimento, para que diminua esse tipo de relação. Só assim, amenizará o controle de um parceiro sobre o outro.