Historicamente a mulher sempre foi alvo de diminuição na sociedade. Dado o fato de biologicamente serem mais frágeis, sua figura muita da vezes acaba se sujeitando a certo totalitarismo por parte daqueles que as rodeiam, seja pelo seu parceiro, pai e até mesmo em outros ambientes. No entanto é preciso romper com a barreira de que, ainda no século XXI, o gênero do indivíduo é condição mandatória nas relações humanas. O Brasil ainda é uma país machista, sendo essa uma atitude percebida nos altos índices de violência contra a mulher, seu acesso ao mercado de trabalho e participação na política. Tal cenário leva a uma submissão imposta, em que que na maioria das vezes a mulher não concorda, mas por receio acaba se submetendo às mais diversas formas de abuso, ferindo assim a sua dignidade, direito esse garantido na constituição federal. Em um paralelo direto, é possível notar que o nível intelectual de um indivíduo está diretamente ligado ao sua posicionamento a respeito desse assunto. Segundo dados do Ministério da Saúde, mais da metade dos crimes contra a mulher está concentrada na região Norte do Brasil, comprovando que a cultura de determinada região, baixa escolaridade e falta de acesso à informação são fatores influenciadores nas relações entre sociedade como um todo e mulher. Logo, para que tal realidade seja mudada, faz-se necessário a atuação efetiva do MEC na esfera educacional, devendo implementar na grade de ensino básico conteúdos que primam os direitos e deveres de todos os cidadãos, bem como cartilhas conscientizadoras do papel do cidadão na sociedade. Assim, com a devida educação, o Brasil caminhará a passos largos para um estado de igualdade social.