Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 22/09/2018

Violência. Manipulação. Abuso. O Brasil é o quinto país com maior índice de feminicídio, com cerca de 40% dos casos ocorridos com parceiros. Dessa forma, a massa de mulheres, que sofrem violência em um relacionamento abusivo, buscam maneiras de saírem vivas e ilesas da problemática, por meio de apoio de pessoas próximas, e a intervenção dos abusos. Diante disso, é importante analisar os fatores contribuintes para a opressão, e os danos psicológicos causados pelos relacionamentos abusivos. A violência física e verbal são características que estão presentes em um relacionamento abusivo. Logo, conforme surgira a Constituição, a Lei Maria da Penha foi incrementada com o objetivo de proteger e favorecer as mulheres que sofrem violência dos maridos. No entanto, segundo dados do jornal Folha de Pernambuco, muitas mulheres não denunciam as agressões por não se sentirem seguras. Isso é reflexo de casos como o de Tânia, morta pelo marido após uma tentativa de pedir socorro para a população, alegando que seu companheiro a mataria. Nesse contexto, as mulheres não se sentem seguras pelo Sistema, e não denunciam por medo e insegurança, o que contribui para o aumento dos casos de feminicídio ocorridos no Brasil. Ademais, a manipulação, sofrida pela vítima, ocasiona danos psicológicos que marcam pelo resto da vida. No documentário “Relacionamentos Abusivos” as vítimas relatam as consequências causadas pelos abusadores, que resultaram na dificuldade de se relacionar com novas pessoas, além do medo de reviver os abusos. Não apenas, algumas vítimas permanecem no relacionamento devido à falta de identificação de que está em uma relação abusiva. Nesse sentido, foi criada a campanha “Também é Violência”, que divulga depoimentos de vítimas que sofreram, para conscientizar a massa de pessoas que sofrem a se unirem pela causa e denunciar os agressores. Com isso, surge o debate sobre a problemático, o que influencia as vítimas a não serem oprimidas pelos seus agressores e diminui a probabilidade de feminicídio. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de identificação do abuso pela população e a asseguração de uma proteção integra para as vítimas. Dessa maneira, devem haver debates públicos em cada cidade, feito pelo ONU Mulheres, de maneira a apresentar os impactos das agressões, com o objetivo de influenciar as vítimas a fazerem a denúncia. Não somente, o Ministério Público deve garantir a segurança das vítimas após a denúncia, vetando as ameaças, por meio da apreensão imediata dos agressores. Sendo assim, as vítimas terão os direitos de segurança e liberdade garantidos.