No País se vê cada vez mais frequente a violência doméstica por parte de parceiros, à cada três mulheres, duas sofrem com a agressão. O abuso entre mulheres não deveria se destacar apenas como agressão física, mas também como agressão mental, pois apesar deste ser o mais pesado e o maior causador de aumento no índice do feminicídio, é também um dos maiores desenvolvedores de doenças psicológicas como: Depressão, ansiedade e ataques de pânico. O Brasil é considerado hoje como o quinto país mais violento para mulheres, que são violadas na maioria das vezes pelo próprio marido, namorado ou alguém da família pelo simples fato de "serem mulheres" ou ciúmes. Atos e palavras extremamente ofensivas e prejudiciais, às levam para tratamentos com especialistas ou até mesmo a automutilação e suicídio. Na atualidade 70% de mulheres que sofrem de um relacionamento abusivo, não denunciam, por medo e pressões mentais, também imposta pelo próprio agressor, apesar de 30% tentarem recorrer à ajuda, apenas 5% levam o processo até o final, conseguindo medidas protetivas e até a prisão dos mesmos. Mesmo que haja A Lei Maria da Penha, nós mulheres temos imensas dificuldades para entrar com pedido de proteção judiciária, visto que necessita de tempo para correr o processo e certeza, além de provas e audiências para uma decisão final. Por conta desta grande demanda de tempo, muitas mulheres desistem e acabam sofrendo mais e pior do que antes. O extermínio da violência e abuso por parte de homens contra mulheres no Brasil, só funcionará quando a justiça for realmente severa com a punição para agressores e com a proteção para Mulheres, desenvolvendo assim leis que tenham efeito de deixar o violador longe e instituições com fácil acesso para mulheres que queiram aprender defesa pessoal e participar de apoio psicológico para tratarem traumas.