Título da redação:

Escaqueirando estratificações sociais.

Tema de redação: Os relacionamentos abusivos em questão no Brasil e seus fatores impulsionadores

Redação enviada em 21/09/2018

Mesmo após diversos avanços socioculturais, infelizmente, os índices de relacionamentos abusivos ainda persistem na sociedade brasileira porquanto seus fatores impulsionadores são de viés histórico social. Nesse sentido, convém analisar quais as principais causas, os efeitos colaterais e as possíveis soluções para essa complexa realidade no Brasil. Para o filósofo iluminista Immanuel Kant, a sociedade tem o dever ético e moral de formar o indivíduo, através da educação. De modo análogo a tal ideologia percebe-se que a, estratificação social, naturalmente leva os grupos com menor status na sociedade, como as mulheres em sua maioria, a serem submetidas a relacionamentos abusivos, que não advém impreterivelmente de agressão física outrossim de ataques psicológicos e sociais. A relação de subordinação fomentada historicamente pela cultura, infelizmente perdura nos tempos atuais. Outro ponto de extrema relevância são as consequências geradas por esse contexto. Segundo o Portal de Notícias G1, o ano de 2017 em relação a 2016, houve aumento de cerca de 6,5% de crimes de feminicídio no país. São irrefutáveis os efeitos negativos de tal prática em todos os setores, de forma que a Lei Maria da Penha, que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, não é suficiente para garantir a ruptura histórica e social de inferiorização e subordinação da mulher. Sendo assim, as Esferas Governamentais - Federal, Estadual e Municipal - devem, portanto investir em medidas socioeducativas. Através de palestras ministradas por psicólogos e sociólogos em escolas e centros de acolhimento é possível orientar a todos quanto a importância de inculpar agressões as mulheres e findar as relações culturais de sujeição feminina. Assim, espera-se não só a diminuição dos casos de feminicídio, mas também a mudança cultural em relação a posição da mulher na sociedade consolidando assim formação positiva tão defendida por Kant.