Desde o início do século xv, com a chegada oficial da esquadra colonizadora de Martin Afonso de Souza em terras brasileiras, a imigração configura-se essencial para concepção da identidade nacional. Entretanto, fatores como a macrocefalia urbana, somado com a crise econômico pela qual a Federação transpassa atualmente, contribui para a manifestação de preceitos na sociedade como a xenofobia, o que torna ainda mais difícil a estadia dos imigrantes no Brasil, majoritariamente obrigados a abandonar sua terra natal incitados por fatores políticos e econômicos. Primeiramente, vale ressalta que em uma sociedade na qual seus indivíduos são estimulados a competir uns com os outros por recursos, como no caso das economias capitalistas, não é de se estranhar o surgimento de preceitos como a xenofobia, sendo que essa relação desarmônica intraespecífica intitulada competição está presente diariamente no cotidiano dos cidadãos, como no mercado de trabalho na busca pelos melhores cargos, ou na educação no processo seletivo das Universidades Federais. Todavia, o Brasil dispõe de vasto território e de grande potencial econômico, possibilitando, com isso, a convivência pacifica nativa e estrangeira. Em segunda analise, é preciso expor que os principais centros do país estão saturados. Além disso, atualmente o Estado atravessa uma grave de crise desemprego. No entanto, em contrapartida a Federação ainda dispõe de vastos vazios demográficos proporcionando, desse modo características formidáveis para programas de povoamento, semelhante ao que foi feito com a criação da zona franga de Manaus, a qual por meio de insumos fiscais atraiu industrias criando empregos e estimulado a imigração para aquela região que hoje é essencial para economia do país, o que pode ser realizado novamente, beneficiando tantos os brasileiros como os estrangeiros que vieram ao país em busca de melhores condições de vidas. Logo, tendo em vista sanar essa mazela, além da criação de áreas frangas para povoamento em regiões desabitadas do Brasil, como foi justificado anteriormente, é preciso combater a xenofobia. Nesse viés, o Ministério da Educação em parceira com o Ministério da Comunicação deve elaborar campanhas de conscientização para serem divulgadas, por meio dos centros acadêmicos, como também, pelos meios de comunicação, evidenciando a atual conjuntura dos refugiados no país e a situação daqueles que vivem sobre o regime ditatorial Venezuelano, incitando assim a compressão é a tolerância a favor daqueles que foram expulsos de suas terras.