A Venezuela por apresentar perseguições políticas e crises fez com que uma grande massa de seus habitantes buscassem por melhores condições de vida no Brasil. Com isso, os estados brasileiros tiveram de ceder seus postos de saúde, espaço no mercado de trabalho e vagas nas escolas. Porém, se tratando de um país subdesenvolvido, com economia pouco desenvolvida, o Brasil não usufrui de condições eficientes para a instalação dos venezuelanos. Dessa forma, isso deve ser resolvido, uma vez que aumenta o número de marginalizados nos estados e intensifica os problemas econômicos e sociais brasileiros. Tal movimento migratório se intensificou em 2016 e se agravou em 2017, o que levou a tomada de medidas a fim de reduzir a entrada dos imigrantes. Em razão das propostas já em práticas, como por exemplo, a criação de abrigos já não darem conta da alta demanda, o desejo dos venezuelanos de obtenção de uma vida digna tornou-se utópico para grande parte deles. Essa marginalização sofrida por esses imigrantes tem como um dos reflexos o aumento da violência no Brasil, pois como já afirmou a socióloga Felícia Madeira, países que apresentam grande número de pessoas fora das escolas apresentam taxas maiores de violência. Em detrimento disso, a precária situação dos brasileiros é intensificada, pondo em evidência a ideia de contratualismo de John Locke, que configura-se na violação do “contrato social” já que o Estado não cumpre sua função de garantir acessos básicos, como educação e saúde. No que tange isso, em janeiro de 2017 foram registrados 5 a 6 partos por dia de venezuelanas no hospital Boa Vista, ou seja, nasce mais indivíduos no Brasil, sendo que o país não obtêm estruturas para oferecer condições de vida nem mesmo aos seus nativos, desencadeando num processo de “bola de neve” para o declínio do IDH- Índice de Desenvolvimento Humano-. Nesse viés, como afirma Kant, “O ser humano não e nada além daquilo que a educação faz dele”, portanto é necessário que o Brasil trabalhe direcionando suas forças em um foco até que esse seja alçarado, para que depois foque em outra problemática a ser atenuada, funcionando como os Planos Quinquenais feitos por Stalin na Rússia que planificou a economia depois da Revolução. Portanto em primeiro plano, o foco se dará ao âmbito estudantil, no qual compete a Secretaria de Educação em parceria com iniciativas privadas destinar maiores investimentos, a fim de que seja facilitado o acesso às escolas e a cursos técnicos com o objetivo de reduzir, sobretudo, a marginalização. E ajudando assim, a ascensão profissional dos venezuelanos e reduzindo o número desses que vivem em pária no Brasil.