Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os refugiados da Venezuela em território brasileiro

Redação enviada em 10/04/2018

Segundo Lavoisier, pai da química moderna, “na natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. Em paralelo a esse pensamento, o Brasil tem transformado a vida dos refugiados venezuelanos, autorizando a entrada deles no país. Todavia, na tentativa de encontrar melhores condições de vida, no Brasil, os apátridas deparam-se com a falta de emprego e os pilares que sustentam a vida em estado de calamidade. Primeiramente, vale salientar que os refugiados são pessoas que fugiram do próprio país pedindo abrigo em outro por conta de perseguição política, religiosa, ameaça contra a vida ou estado de guerra. No caso da Venezuela, o país enfrenta uma crise política contra o governo do ditador Nicolás Maduro, em que as condições de vida são precárias. Diante desse contexto, muitos dos habitantes venezuelanos buscam melhores situações de vida no Brasil. Entretanto, ao chegar ao país Lusófono, os imigrantes encontram um cenário desagradável com a ínfima oferta de emprego devido ao idioma deles serem diferente do adotado pela nação e da concorrência com outros venezuelanos. Em decorrência disso, houve um inchaço populacional, sobretudo, no estado de Roraima, haja vista que esse faz fronteira com a Venezuela, é o que diz o Ministério da Justiça, informado que mais de 47% dos pedidos de refúgio foram registrados no estado. Além disso, os apátridas encontram, no país vizinho, estruturas que dão suporte à vida e à cidadania superlotadas e sucateadas como é o caso da saúde e da educação com insuficiência de hospitais, profissionais da saúde, escolas e bibliotecas públicas em situação de penúria, rompendo com as expectativas daqueles em encontrarem melhores condições de vida, nesse Estado vizinho. Por conseguinte, segundo dados do Comitê Nacional para Refugiados, mais de 33 mil pedidos de refúgio foram solicitados, no Brasil, em 2017, o que significa que esse país está ganhando mais integrantes e precisa reforçar as bases para dar conta da demanda populacional em qualquer serviço prestado de natureza pública. Portanto, as universidades públicas, em parceria com ONG’s de apoio ao imigrante, devem criar projetos de ensino para facilitar o aprendizado do idioma local, por intermédio de aulas com os acadêmicos do curso de letras, a fim de aumentar a capacidade desses novos integrante em aprender o vernáculo português. Por fim, os Ministérios da Saúde e da Educação precisam investir em hospitais, unidades de atenção primária à saúde e escolas com professores capacitados para acolher os estudantes de outra cultura aceitando as diferenças deles, por meio de erários, para, não perder, mas transformar as expectativas de melhores condições de vida, dos refugiados, em realidade.