“Refugiado”, não importa em qual língua esteja, está muito presente no cotidiano da humanidade, tornando-se a maior crise migratória desde a II Guerra Mundial. Essa catástrofe humanitária ocorre em regiões com escassez de alimentos, perseguição racial, étnica ou política e baixa condição de vida, levando as pessoas a buscarem refúgio em países com melhor hospitalidade e economia (como a emigração de judeus para os Estados Unidos, no regime nazista). Há anos a Venezuela enfrenta uma crise econômica, com uma hiperinflação, segundo a firma de consultoria financeira “Ecoanalítica”, ao superar o limite de 50% de inflação mensal; falta de alimentos, produtos de higiene e remédios, além da suspensão no Mercosul (Mercado Comum do Sul) pela “quebra da democracia” coexistindo com o regime totalitário do partido atual. Enquanto isso, parte da população (que vive em estado de miséria) migra para países vizinhos, como o Brasil, com o intuito de melhor estabilidade. Já no Brasil, que também está passando por uma crise, os estados alvos do fluxo migratório, em especial Roraima, aceitam os refugiados de forma solidária. Porém, fora a questão econômica (falta de recursos e espaço para alojamentos), uma das preocupações é a saúde, pois, grande parte dos refugiados venezuelanos trouxeram doenças que já tinham sido erradicadas do país, por exemplo a Malária. O fortalecimento da saúde pública é, portanto, altamente necessário; o Ministério da Saúde deve aumentar o número de ambulâncias para o socorro imediato, investir em mais leitos hospitalares e médicos (por meio gratuito, SUS), distribuir vacinas e objetos de contenção de doenças (máscaras e luvas) e até produtos que melhorem a higiene do local e das pessoas; é preciso que, Ministério da Segurança Pública, delimite um lugar seguro e eficiente para residência dos venezuelanos. Por último, facilitar a regulamentação para que esses refugiados tenham os mesmos direitos da sociedade brasileira.