Nos últimos anos o Brasil vem se tornando um excelente destino para povos que desejam recomeçar suas vidas. É o caso dos venezuelanos, que atualmente vivem a pior crise politica, econômica e humanitária da história deles e que, a cada dia mais, buscam abrigo em solo brasileiro. Enquanto o mundo presencia políticas e comportamentos xenofóbicos, como é o caso da política adotada pelo presidente norte americano Donald Trump - através, por exemplo, da assinatura do decreto que impede a entrada de imigrantes árabes nos Estados Unidos - e as manifestações de descontentamento de populações europeias devido à migração em massa de refugiados sírios para a Europa, o Brasil encontra-se comovido com a situação enfrentada pela população venezuelana e busca acolher os imigrantes de modo que as necessidades básicas deles sejam atendidas, fazendo isso através de programas que vão desde a imunização de doenças - através da vacinação - até a interiorização desses imigrantes no país, visando atender, principalmente, a demanda destes por empregos. Entretanto, acolher um grande número de imigrantes torna-se uma árdua tarefa para um país que possui imensas dificuldades em fornecer serviços básicos em saúde, segurança e educação para a sua própria população. Frente a isso, torna-se insustentável a inércia dos governos Latinos, e principalmente do governo brasileiro, em estabelecer políticas de auxílio humanitário à países em situação de calamidade social. É fundamental que a América Latina, assim como todo o mundo, estabeleça tratados e convenções entre seus países integrantes, visando a arrecadação de recursos para os povos que sejam submetidos à situações desumanas de sobrevivência. Já passou o tempo em que a preocupação humanitária de um país se limitava a sua própria população, hoje todos os países fazem parte de uma aldeia global e é fundamental que haja sensibilização.