O ser humano, desde os primórdios da humanidade, tem como característica a migração para lugares mais adequados à sua sobrevivência, como, por exemplo, na pré-história onde se tinha grupos nômades em constante deslocamento ou, ainda, no Brasil durante o apogeu da indústria cafeeira que possuía o sudeste como foco de imigração, onde pessoas iam em busca de melhores condições de vida. Nesse contexto, há de se entender o contingente de venezuelanos se refugiando em território brasileiro e, além disso, questionar a falta de empatia de brasileiros para com os venezuelanos. Em princípio, é evidente historicamente que sempre que o sistema socialista é instalado em uma nação tem-se, por causa e efeito, o decaimento da mesma. Desta maneira, compreende-se como um país antes com indícios de prosperidade e com capacidade de se tornar uma potência sul-americana, tornou-se em uma pátria com uma grave crise econômica, ocasionando em escassez de água, alimentos, energia e um sistema falho de saúde, levando seus cidadães a se hospedar em outras nações, entre elas, o Brasil. Outrossim, é notório a falta de hospitalidade brasileira com esses refugiados, em um momento de desespero dos mesmos, onde os brasileiros deviam estar em estado de acolhimento . Por exemplo, em uma matéria do portal G1, noticiou-se agressão e preconceito com os venezuelanos, que foram agredidos e insultados. Destarte, fica incontestável a necessidade de medidas a serem tomadas. Para tanto, a Organização das Nações Unidas(ONU) deve organizar uma reunião com o ditador venezuelano Nicolás Maduro e seus funcionários, com representantes dos demais países, em território venezuelano, visando lhes aconselhar a instalação de um sistema democrático, para o bem de seus habitantes, auxiliando-os no processo. Além disso, para a problemática da intolerância, o Ministério dos Direitos Humanos deve fazer campanhas em Roraima, principal receptor de refugiados, de modo que conscientize a população com seu deveres, devidamente acolhendo os refugiados. Desse modo, as vitimas desse sistema podem se sentir seguros em território brasileiro e, após a instalação do governo democrático, migrar de volta a seu país natal, como sempre ocorreu na história.