“Brasil Federação de Refúgio?” O fluxo migratório de venezuelanos abre diversos precedentes, dos quais, ora humanitários em relação ao estado caótico da Venezuela, ora preocupa no que cerne a crise econômica e política que o assola o Brasil, que sem “querer querendo” viramos “pais” de um “filho” que não é nosso, mais que deveremos alimenta-lo, educa-lo, etc. A crise social e econômica sofrida pela Venezuela, extrapola suas fronteiras pela política interposta pela ditadura de Hugo chaves, por cerca de 20 anos, e continuada por Nícolas Maduro. Contudo a Venezuela torna-se o centro das atenções na América Latina, e influencia a discussões sobre modelos políticos necessários dos presidenciáveis em Brasil e Colômbia. Aliás a Colômbia divide a conta! Com mais de 750 mil refugiados. Em se tratando de Brasil, Roraima sofre pela sua zona fronterística com a Venezuela. Roraima entrou com liminar solicitando o fechamento temporário da fronteira; a ação foi protocolada no supremo tribunal federal em abril. Em entrevista a TV Globo, a Governadora Suely Campos disse “que Roraima não consegue lidar com a quantidade de Venezuelanos que chegam no estado”. Suely afirma: “por dia são 500 á 700 imigrantes venezuelanos”. Na ação liminar Roraima afirma que é o mais pobre da federação, e não tem condições de oferecer serviços básicos como educação, saúde, moradia, etc. Urge, a necessidade de soluções definitivas. Definitivamente a interiorização dos venezuelanos para outras cidades brasileiras, não é a melhor solução. E preciso de muito mais; temos o dever Humanitário, mais não podemos nos subverter e adotar o problema. Enfim, os países, as organizações multilateriais, precisam voltar os “olhos” para a Venezuela, intervir politicamente, colaborando socialmente junto ao País, e principalmente devolver a oportunidade da Venezuela seguir em frente.