O humor tem como uma de suas raízes a política do pão e do riso, criada na Roma antiga com o intuito de conter a indignação social. No entanto, atualmente o humor extrapolou suas finalidades, se alinhando a ofensa e sendo percussor dela pelo mundo. A partir das evidencias citadas, torna-se útil analisar as ações humorísticas como matriz do bullying e suas consequências dentro do contingente federativo. É importante enfatizar o bullyng na sociedade e suas formas de atuação, uma vez que ao se propagar por meio de piadinhas, cria-se o sentimento de superioridade do agressor perante a vítima, que por ventura se tornou alvo de chacota. Assim, é possível não apenas a forma de atuação dos agressores, mas também a não efetivação dos Direitos Humanos, uma vez que ao ser ofendido dessa maneira, o indivíduo passa a ter sua liberdade de expressão negada, gerando assim graves consequências futuras. Nota-se ainda os fatores resultantes que o bullyng promove para a sociedade, uma vez que a partir de suas chacotas ofensivas, alinhados ao sentimento de menosprezo, o violado tende a expressar um comportamento imprevisível que pode variar desde um quadro depressivo á até um massacre, como o ocorrido em 2012, na cidade de Realengo, no qual um ex-estudante invadiu uma escola e cometeu uma chacina, durante as investigações foi constatado que o assassino era mais uma das inúmeras vítimas de bullyng no Brasil. A partir da problemática dissertada, faz-se preciso uma profunda análise sobre o humor e os efeitos de suas ofensas na sociedade. Concomitante, surge a necessidade uma intervenção por parte do Ministério da Educação, ao inserir conteúdo interdisciplinar na grade comum curricular, por meio de uma reformulação do ensino brasileiro, a fim de promover o respeito ao semelhante para que o jovem ao sair da instituição de ensino esteja ciente de seus deveres e direitos, constituindo assim uma sociedade mais justa e integra a todos.