Desde a Grécia Antiga , já eram retratadas peças que buscavam divertir a população, no entanto, ao decorrer da historia o conteúdo utilizado para gerar humor, cada vez mais, veio adquirindo aspectos ofensivos aos grupos de minoria, instalando na mente dos espectadores estereótipos pejorativos. Dessa forma, é obvio a necessidade de mudanças que visem a conscientização dos humoristas sobre a diferença entre humor e ofensa. Durante o Humanismo, o teatrologo Gil Vicente utilizou de encenações para criticar de forma depreciativa diversas personalidades que ele considera incorreta, tomando como base seus valores religiosos. Analisando isso, pode-se perceber que o preconceito nas peças não é algo recente. Ademais, além de menosprezar as minorias, as piadas preconceituosas acabam ficando menos suscetíveis a serem denunciadas por terem caráter humorístico e brincalhão , permitindo assim a perpetuação da implantação de rótulos nas mentes da platéia. Segundo Albert Einstein , "É mais fácil repartir um atomo, que destruir um preconceito", pode-se perceber a necessidade da justiça de criar uma lei que puna severamente humorista que infrinja a linha que separa humor de ofensa, evitando que os adultos e principalmente as crianças tenham contato com esse tipo de conteúdo. Além do mais, é indispensável o uso de propagandas promovidas pela ONU com intenção de conscientizar a população sobre os efeitos que a rotulação causa.