Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os limites entre humor e ofensa

Redação enviada em 22/01/2018

Desconstrução do humor, violação das leis, banalização dos direitos do cidadão. O processo de renovação de gerações mostra-se ainda mais exigente na educação no que refere ao respeito ao próximo. Com isso, ultrapassar os limites entre humor e ofensa torna-se constantemente inaceitável. Destarte, é necessário que essa fronteira seja evidenciada à população, por meio de eficiente qualidade de ensino e aumento na severidade da punição de citado crime. Em uma primeira análise, educar jovens em fase de crescimento e amadurecimento faz-se essencial para que preconceitos não se perpetuem através de piadas. Esse fato pode ser explicado pela intervenção que a educação fará no sequenciamento de conceitos errados sobre pessoas e seres e que, muitas vezes, são responsáveis por mortes e descaso. Nesse sentido, a premissa ideológica de Coelho Neto, professor e escrito brasileiro, afirma que na educação dos filhos se revelam as virtudes dos pais. Desse modo, rever o planejamento escolar com inclusão de grades que ensinem o valor das leis para que haja harmonia na vivencia com o próximo é fundamental. Ademais, em um segundo plano, a falta de severidade na punição daqueles que desrespeitam os limites entre o cômico e o insulto se relaciona diretamente com a fluência da situação. Afinal, caso existisse consciência de que tal ato criminoso pode gerar problemas maiores, o sujeito atuante teria a apreensão necessária para não cometer o crime. Nessa perspectiva, a manutenção de leis que reprimam efetivamente o humor ofensivo é de profunda relevância. Dessa forma, a sociedade poderá conviver harmonicamente e com certa tendência de diminuição dos preconceitos existentes. A eficiência da qualidade de ensino e aumento na severidade punitiva do crime que envolve o humor agressivo são, portanto, fatores que indubitavelmente preenchem os limites entre o cômico e o insulto. Com o objetivo de aumentar o ensino educativo e humorístico, o Governo Federal, sob forma de Ministério da Educação, deve promover palestras nas instituições de ensino, além de teatros em praças públicas que mostrem humores “limpos”, a partir de subsídios fornecidos pelo Estado. Outrossim, o Ministério da Justiça deve conscientizar a população carcerária sobre a indispensabilidade de obedecer as leis de respeito ao próximo, com a finalidade de liberar cidadãos anteriormente presos com maior capacidade de viver legalmente com outras pessoas, por meio da admissão de psicólogos, que são capazes de compreender e transformar.