Sabe-se que, atualmente, humoristas estão liderando os rankings de processos por conta de piadas ofensivas expostas em seus shows, redes sociais e programas de TV. Isso porque utilizam-se da liberdade de expressão como justificativa aos seus insultos, desconsiderando os outros direitos previstos na carta magna, e também por ser inexistente a filtração desses conteúdos por órgãos governamentais. Assim, é indubitável a necessidade de modificação do cenário exposto. Nesse contexto, percebe-se, portanto o crescimento do humor politicamente incorreto. Desse modo, comediantes tal como Danilo Gentili, verbalizam a dita situação, pois agridem grupos da sociedade com piadas ofensivas, perpetuando os preconceitos já engessados no contrato social. Por isso é injustificável que essa forma de humor seja vista como liberdade de expressão, dado que ofende grande parte da população negativamente. Ademais, a insistente presença desse humor negro, ainda hoje, é consequência da inércia dos órgãos do governo. Já que esses não estão considerando, o quanto comediantes, dispondo-se de meios de comunicação, influênciam no corpo social. Sendo assim, a impunidade para casos de piadas ofensivas é inaceitável. É imprescindível, portanto, discernir o limite entre o humor e a ofensa. Isso posto, cabe ao governo, por intermédio do executivo, poder responsável por executar as leis, fiscalizar os shows humorísticos, para por fim a satirização sobre minorias e estereótipos. Dessa forma, haverá no país o respeito a todos e limites no humor.