A terceira fase da Revolução Industrial, conhecida como internet, melhorou a dinâmica comunicacional entre países empresas e pessoas, alterando setores da sociedade, como indústria, comércio e educação. Com isso, tornou-se essencial que as populações saibam manusear as novas tecnologias, já que essas são atualmente a base de toda a interligação global. Contudo, no Brasil, a falta de uma educação tecnológica adequada dificulta a inclusão digital, o que impede muitos de conectar-se às redes. Além disso, a estrutura tecnológica precária do país prejudica a integração de parcelas da sociedade à globalização. A educação primária brasileira não inclui em sua base curricular o ensino de tecnologias. Dessa forma, muitos alunos saem das escolas sem saber o básico sobre as inovações tecnológicas. Assim, ao não incentivar a interação dos estudantes com as invenções modernas, as instituições de ensino prejudicam o desenvolvimento desses alunos e criam uma forma de desigualdade, uma vez que, no atual mundo globalizado, os que tem acesso à tecnologia saem em vantagem, conseguindo melhores empregos e salários do que aqueles que são privados de tais benefícios. Ademais, o Brasil está atrasado tecnologicamente em relação a outros países. Se no Japão, por exemplo, cerca de 80% da população possui acesso à internet, em nosso país tal estatística não chega a 20%. Além do que, a maioria dos internautas brasileiros concentram-se nos centros urbanos, ficando a população rural alheia às tecnologias. Por conta disso, a grande massa do povo brasileiro não tem sequer a possibilidade de incluir-se digitalmente, visto que a globalização não chega até suas casas. A inclusão digital precária é, portanto, um problema para a sociedade brasileira. Para resolver tal situação, o Congresso Nacional deve alterar a matriz curricular, incluindo nessa conteúdos relacionados à tecnologia e incentivar as escolas a criarem laboratórios de informática, para que as crianças aprendam a manusear as novas tecnologias. Além do mais, o Governo Federal, deve em parceria com as empresas concessionárias de telecomunicações, ampliar o acesso à internet por todo país, construindo mais antenas e conexões, para que mais brasileiros tenham acesso à globalização.