Segundo Manuel Castells, professor da Universidade da Califórnia, - o desenvolvimento sem internet, seria equivalente a industrialização sem eletricidade na era industrial -, neste contexto, fica evidente que as novas tecnologias são importantes para a atualidade. No entanto, a problematização da inclusão social persiste na sociedade e impede o desenvolvimento do corpo social. Nesse viés, torna-se imprescindível a ruptura deste contexto no Brasil. Diante no mundo globalizado atual, é incoerente pensar que a inclusão digital é tão destoante no Brasil, onde existem regiões, a exemplo do Nordeste e Norte, que apresentam índices de indivíduos conectados inferiores à média brasileira, de cerca de 50%, respectivamente, fato que contrasta assustadoramente com relação ao sudeste, que sobe para 70% de moradores conectados, segundo informações do portal de notícias G1. Ademais, o alto custo de tecnologias, resulta, na desigualdade das classes sociais, nas quais, as classes menos favorecidas são diretamente afetadas, dificultando a inserção no mundo digital. Além disso, de acordo com Maslow, psicólogo do século XX, as necessidades humanas se encontram em pirâmide hierárquica, cuja base se encontra as necessidades fisiológicas, seguidas das questões de segurança, sociais e da estima. Assim, a exclusão digital, impede o cidadão de alcançar o pleno desenvolvimento, topo da pirâmide, já que a necessidade social está debilitada. Portanto, é imprescindível a necessidade da inclusão digital na sociedade brasileira. Para isso, o Ministério da Ciência e Tecnologia junto com parceria privada, crie um programa direcionada às áreas debilitadas do país, que prime essencialmente na construção de espaços equipados com computadores e ofertem cursos de informática básica às famílias de baixa renda. Ademais, o Congresso, aprove medidas, nas quais, abaixem os impostos de derivados tecnológicos para as classes desfavorecidas. Sendo assim, medidas necessárias para alcançar o topo da pirâmide de Maslow.