O Brasil, no século XX, enfrentou problemas estruturais de transporte de bens e informação, seja pela negligência do Poder Público ou pela grande extensão territorial. Desse modo, com a globalização o direito a comunicação e acesso ao conhecimento proporcionado pelos meios técnico-científicos se tornou essencial para a população exercer sua cidadania, de modo que a discrepância no acesso à rede não pode ser permitida na atualidade. Nesse contexto, o Brasil não possibilita uma rede de qualidade devido a falta de estrutura e baixos investimentos em educação voltada para essa ária. É triste lembrar que o privilégio das regiões mais desenvolvidas em detrimento de outras com descaso histórico tem sido perceptível até no acesso à rede. Prova disso é o mapa da exclusão digital revelado pela ANATEL, em que existe grande árias na região Norte e Nordeste a qual 97% da população não tem acesso a internet. Aliás, é muito comum nessas regiões encontrarmos provedores de internet cobrando preços abusivos, devido à falta de estrutura para a implantação de internet banda larga. Além do mais, não existe nenhum programa de internet do governo que leve internet a famílias de baixa renda por um preço acessível, obrigando ela a se locomoverem a centros de uso comunitário de rede. Convém lembrar que a inclusão digital não é apenas o acesso a rede e sim educar uma sociedade para viver em rede. Segundo a pesquisa publicada na revista época existe laboratório de informática em 89% das escolas públicas, mas apenas 59% desse total é utilizável para potencializar o aprendizado nas escolas. Nesse senário, uma possível explicação seria a falta ou péssimo treinamento dos professores para educar os alunos no contexto tecnológico. Tona-se necessário, portanto, que o Poder público e a iniciativa privada busquem solucionar esse problema. Primeiramente, o Poder Executivo em parceria com a iniciativa privada deve criar um cronograma a médio prazo, para a implantação de toda a estrutura necessário para igualar o acesso a internet banda larga no país, a fim de diminuir as diferenças de presos aumentando o número de usuários de internet. Seria relevante também, que o Ministério da Educação promova treinamentos para os professores usarem a tecnologia para melhorar o aprendizado de seus alunos em sala de aula, através de sistemas educacionais mais atrativos a cada facha etária. Como resultado, o Brasil terá um acesso mais justo ao mundo digital.