Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os impedimentos da Inclusão digital na contemporaneidade brasileira

Redação enviada em 06/11/2017

Segundo Paulo Freire, educador brasileiro, a educação não muda sozinha a educação, tampouco a sociedade muda sem ela. Logo, é irrefutável sua importância em uma nação, sendo assegurada pelos Direito Humanos e pela constituição brasileira. No entanto, o descaso público e a modernidade dificultam ao deficientes auditivos a formação escolar, ou seja, direito à quase todos. Em primeiro plano a tese científica do sociólogo Zygmunt Bauman, "modernidade líquida", desenvolve um pensamento individualista na sociedade hodierna, acentuada com o advento das tecnologias e das redes sociais. Nesse sentido, em função da apatia ao próximo, a população não busca aprender a comunicação de libras, aumentando a liquidez nas relações interpessoais, sem interação entre surdo e não surdos. Assim, para o desenvolvimento das atividades na escola, a criança surda não consegue respaldo comunicativo com os funcionários e com os docentes, diminuindo o número de matrículas dessas na instituições de ensino como mostra a pesquisa do INEP, que em 5 anos o número diminui em 10 mil alunos, juntando o ensino particular e público. Ademais, o ditado já conhecido de Luiz Felipe Pondé, " o bolso é o órgão mais sensível do homem" encaixa-se perfeitamente na situação política. Em suma, por estarem presente em pouca quantidade, os surdos são minoria na sociedade, sendo assim, para alcançar a maior número de votos e verba para os projetos e por conseguinte para si, os políticos tem como público-alvo a maior parcela da população possível, mantendo seus "órgãos" saudáveis. Consequentemente, cursos gratuitos de libras, assim como escolas com professores e infraestrutura preparados para ensinar tais alunos, são dificilmente encontrados. Ficam claros, portanto, os empecilhos a respeito da formação educacional dos surdos no Brasil. Dessarte, a escola e o INES, Instituto Nacional de Educação dos Surdos, devem se juntar para amenizar tal situação. Nesse contexto, a escola e o instituto em questão deve desenvolver, a priori, em escolar públicas de cidade com maior porcentagem de habitantes deficientes auditivos, cursos gratuitos de libras e implementar como matéria obrigatória dos cursos superiores de Letras e Pedagogia de Universidades Federais, o aprendizado dessa linguagem a fim de respectivamente fomentar o número de falantes na sociedade e garantir o respaldo comunicativo dos docentes aos dicentes no âmbito escolar para só assim, o número de matrículas parar de diminuir ou até aumentar.