Numa visão de mundo globalizado, imagina-se que todos os indivíduos vivendo em sociedade estejam conectados, neste caso, via tecnologia da informação. Embora tal cenário, ainda existem diversos fatores que impedem parte do corpo social brasileiro de estar incluso digitalmente. Relacionado a esse impedimento, pesquisas mostram que as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil contam com, apenas, de 3% à 8% de seus habitantes vivendo incluídos no meio digital. Esse fator esta atrelado no investimento na área de telecomunicações, que além de não ser direcionado com o mesmo empenho, é menor se comparado ás regiões Sul e Sudeste. Sob outra perspectiva, a falta de investimento em áreas cruciais da sociedade, como educação e fornecimento de energia elétrica, faz-se acréscimo as dificuldades de se incluir digitalmente essas pessoas. Partindo do pressuposto, de que, sem tais estruturas, a inserção dos indivíduos nesse meio ficaria mais complicada, pois o emprego de capital em tecnologia é maior. Em virtude dos fatos mencionados, as empresas de telecomunicações junto ás escolas, devem ser incentivadas, pelo Estado, á busca da democracia digital. Para tal, precisa-se acabar com a situação heterogênea de investimentos que passam as diferentes regiões brasileiras, transformando-as em possíveis polos socioeconômicos. As escolas, caberiam o papel de ter um profissional capacitado a desenvolver nos alunos, habilidade de uso dessas tecnologias. Dessa forma, o país não alçará apenas a inclusão digital, mas, possivelmente, também trará melhor qualidade de vida a seus cidadãos com homogeneidade em todas as partes da nação.