O Brasil é considerado um dos países mais desenvolvidos no setor tecnológico. Entretanto, alguns indivíduos de sua sociedade ainda sofrem com a exclusão digital, além disso, também ocorre a falta de distribuição igualitária no território nacional de profissionais qualificados e capacitados para prestar serviços de ensino técnico. Assim, impondo veracidade a frase do jornalista Gilbert Dimeinstein, no seu livro "O cidadão de papel", a maioria dos direitos do cidadão figuram, infelizmente, tão somente impressos. A Constituição de 1988 garante que todos os cidadões são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, porém a realidade brasileira se mostra contraria a estas medidas, principalmente no setor tecnocientífico, onde devido a preconceitos xenofóbicos muitas pessoas não tem a oportunidade de ter acesso a internet, logo sendo impossibilitadas de usufruir de maneiras de se comunicar cada vez mais rápidas e de receber e emitir informações. Outro fator agravante dessa problemática, esta relacionado com a ausência de profissionais qualificados dispostos a irem até estas pessoas, com o objetivo de disseminar seus conhecimentos. Logo, observa-se que os indivíduos que precarizam deste serviço, se localizam fora dos grandes centros urbanos, dificultando cada vez mais a disposição democrática desta atividade. Dada a situação, é necessário que o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação faça uma parceria com uma instituição pública, visando oferecer cursos profissionalizantes para voluntários que se disponham a se deslocar de sua região, por um tempo necessário para incluir estas pessoas aos novos avanços da sociedade moderna.