No limiar do século XXI, graças a globalização e a tecnologia da informação, os avanços tecnológicos presentes na vida do cidadão global permitem facilitar o seu cotidiano. No entanto, não é todos que têm acesso a essas inovações, afinal, essas têm um custo que não é barato. Portanto, é necessário que o Brasil integre a sua população na era Cibernética, pois a desigualdade social e econômica existente não permitem tal inclusão. É relevante abordar, primeiramente, que o principal obstáculo da problemática é a discrepância socioeconômica entre os estados brasileiros. A priori, essa é uma condição histórica ocorrida desde a colonização do país, uma vez que seu interior só começou a ser explorado a partir do século XIX. Devido a isso, a exclusão digital é menos alarmante nos estados mais desenvolvidos. Entretanto, não se pode ignorar que também há desigualdade social neles, pois com o intenso processo de êxodo rural, resultou-se no início da periferização das cidades. Em consequência disso, essa exclusão digital é estritamente relacionada na falta de democratização no consumo e ao acesso a essas inovações tecnológicas. Deve-se mencionar o filme infantil “Robôs”, cujo o enredo se passa numa sociedade constituída apenas de robôs e a falta de inclusão nas tecnologias por conta do alto custo de seu consumo, fazia que os cidadãos reciclassem suas peças ultrapassadas com a de parentes e amigos da família. Diante disso, é relevante associar esse contraste ocorrido no filme com o que os brasileiros de pouco poder aquisitivo sofrem diariamente. Além disso, a tributação exorbitante do governo sobre os eletrônicos contribui para essa assimetria da sociedade com a tecnologia não consuma tais inovações. De tal forma que é necessária uma redução desses impostos que praticamente dobram o preço original do item. Evidencia-se, portanto, a relevância da integração da sociedade brasileira aos avanços tecnológicos. Logo, para realizar a inserção dos brasileiros no consumo dos eletrônicos, cabe a Receita Federal por meio de uma revisão nos impostos que são cobrados diariamente aos brasileiros acerca dos itens tecnológicos vendidos, e, assim, diminuir a tributação de forma que possibilite a população de comprar seus eletrônicos. Tal proposta visa diminuir a desigualdade em relação aos avanços tecnológicos existente dentro do território brasileiro na atualidade.