Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Os impedimentos da Inclusão digital na contemporaneidade brasileira

Redação enviada em 01/11/2017

A era digital teve início na Segundo Guerra Mundial com a criação do primeiro computador por Alan Turing, que tinha por objetivo interceptar mensagens nazistas. Conseguinte, houve um processo de globalização o qual tornou o computador pessoal, juntamente com a internet, equipamentos indispensáveis na vida pessoal e profissional de milhões de pessoas. Porém, no Brasil, fatores como a baixa renda de parte da população e a falta de investimentos concretos e definitivos configuram-se como obstáculos à inclusão digital. Consoante Ariano Suassuna, é muito difícil combater a injustiça secular que dilacera o Brasil em dois países: o dos privilegiados e o dos despossuídos. Nesse contexto, é perceptível que cidadãos das classes C, D e E têm grande dificuldade na compra de aparelhos como computadores e celulares, uma vez que tais produtos têm preços muito elevados quando comparados com suas rendas. Dessa forma, o contraste entre o poder aquisitivo das classes sociais se reproduz na desigualdade em termos de inclusão digital no pais. Outrossim, é notável o desleixo do Governo brasileiro em relação a esforços a favor da integração digital. Tal fato pode ser verificado levando em conta somente os domínios públicos, dado que, de acordo com o jornal “O Globo”, somente 5% das escolas públicas nacionais disponibilizam acesso à internet completamente funcional aos alunos. Desse modo, evidencia-se a falta de investimento por parte dos representantes. Fica claro, portanto, que urge a necessidade de o Poder Legislativo rever as leis tributarias atuais a fim de tornar os preços dos produtos eletrônicos mais justos e condizentes com a realidade financeira de pessoas com menor poder econômico, de maneira que os valores sejam ajustados em relação ao salário mínimo vigente, para que essas pessoas possam ter mais acesso as novas tecnologias e sejam incluídas digitalmente. Além disso, a Receita Federal, em parceria com o Ministério da Cultura, devem ampliar os recursos encaminhados a disponibilização de aparatos digitais nas escolas e bibliotecas públicas, de modo que sejam providos equipamentos de qualidade e manutenção adequada, com o intuito de distribuir publicamente os benefícios da globalização.