Com o advento da globalização e a revolução da informática no final do século XX, transformou a tecnologia em um instrumento de expressão, consumo e comunicação, entretanto, existe uma grande parte da população que não participa dessa democratização e benefícios oferecidos pela informação. Nesse contexto, há diversos impedimentos para a inclusão digital no Brasil contemporâneo, visto que, possuem muitos fatores que contribuem para essa problemática, como à falta de estrutura e equipamentos para a sociedade e de educadores treinados para ensinar a utilização desses instrumentos, comprometendo assim o desenvolvimento da nação. A exclusão digital é um tema amplamente debatido nos diversos setores sociais, nas escolas, ONGs, governo, uma vez que, é fundamental para as relações no cotidiano, todavia, muitas regiões não têm acesso a essa tecnologia. Contudo, não basta apenas disponibilizar os equipamentos e a internet, ademais, de acordo a professora Magda Silveiro, é preciso também tornar possível a sua utilização. Sendo assim, é necessário oferecer condições adequadas para o seu uso, com educadores o orientando de forma crítica para conhecer e moldar esse instrumento de forma benéfica. Por outro lado, os impedimentos da inclusão digital caracteriza um modelo de desigualdade social, já que, atingem as camadas sociais mais vulneráveis, como os moradores rurais, favelas, e quem tem dificuldades com a educação, não possibilitando o ingresso ao conhecimento e informação. Além disso, segundo dados da Cetic (2015) demonstram que 58% da população faz uso da internet, ou seja, 42% não usufruem desse serviço. Por isso, o Poder Público deve investir em educação e informatização como meio de possibilitar a democratização do conhecimento e exercício de cidadania. Conforme, o filósofo grego Aristóteles, traz o conceito de animal político o ser que pensa, fala e tem a necessidade de viver em sociedade pra desenvolver a capacidade racional plena, assim como esse, fica evidente, portanto, a importância do combate à exclusão digital no país, pois tal elemento interfere na constituição do ser humano. Sabendo dessa realidade o Ministério de educação em conjunto com as instituições educacionais, carecem fornecer equipamentos tecnológicos com acesso a internet, provendo de educadores capacitados para orientar o seu uso, para os alunos e toda a comunidade, devem realizar palestras, rodas de conversas discutindo o valor da informação, para que as pessoas aproveitem de forma consciente, com intuito de exercer a cidadania, desenvolvendo um Brasil mais justo e menos desigual.