As primeiras tecnologias datam de muitos anos atrás, porém, foi após a segunda Revolução Industrial que ela teve seu auge de desenvolvimento. A humanidade então passou a se empenhar na evolução tecnológica, tornando-a assim algo indispensável nos dias atuais. Entretanto, no Brasil, são muitos os fatores que impedem a população de se incluírem digitalmente. É incontestável que a baixa renda da população é um dos fatores contribuintes para este problema. De acordo com Cabral, apenas 8,31% dos brasileiros possuem acesso a internet em suas casas, sendo que essas, se encontram concentradas principalmente nas regiões Sul e Sudeste, enquanto as regiões mais ao Norte, predominantemente rurais, possuem uma taxa de 97% da população excluídos digitalmente. Esse quadro é um reflexo da má distribuição de renda e da pobreza nas regiões rurais. Além disso, é importante ressaltar que o pouco investimento do governo na área tecnológica tem auxiliado com a exclusão digital. São poucas as escolas que oferecem computadores para a utilização dos alunos. Ademais, segundo a professora Magda Silvério da Universidade Metodista, não basta apenas disponibilizar o aparelho e a internet, pois sem o saber tecnológico, não é possível manuseá-los. Destarte, por mais que as escolas ofereçam computadores, as pessoas não sabem usufruir do mesmo, pela falta de conhecimento. Fica evidente, portanto, que a falta de educação tecnológica e estruturas adequadas impedem a inclusão digital na contemporaneidade brasileira. É necessário que o Ministério da Educação, juntamente de empresas do setor tecnológico e dos governos estaduais invistam na aquisição de computadores para as escolas, principalmente nas áreas mais humildes, devendo ainda, incluir na grade curricular aulas de computação com professores capacitados, com o intuito de ensinar-lhes a utilizar a internet. Tais feitos ajudariam os alunos a se incluírem tanto digitalmente, quanto no mercado de trabalho industrial.