É notório que em plena revolução tecnológica grande parte da população brasileira não detém acesso a recursos digitais. As principais barreiras que os privam de serem inclusos é a dificuldade financeira e a falta de acesso a internet. Em primeiro plano a escassez de renda das populações excluídas vem da falta de emprego que é uma consequência da baixa produção da região. Além disso, nessas regiões há predomínio de um meio de produção industrial ultrapassado baseado na manufatura e na produção artesanal. Em segundo plano a falta de acesso a internet em pequenas comunidades e áreas rurais se justifica pelo alto custo da implantação da rede que diante de uma análise econômica possivelmente não gerará renda aos provedores desse serviço, já que a maior parte da população não tem condições de arcar com os custos de um plano. Apesar disso, a dificuldade de compreensão dos meios tecnológicos por pessoas da terceira idade e pelos semi-analfabetos, é mais um obstáculo a ser superado. Sendo assim para incluir digitalmente a população, cabe ao Estado incentivar a geração de emprego, por meio de investimentos agrícolas, pecuários e industriais nessas localidades desfavorecidas. O que, além disso, possibilitará o acesso a internet por meio da viabilidade de implantação de provedores locais e aquisição de equipamentos tecnológicos pela população. Por outro lado, são necessárias ações de ONG's, auxiliando pessoas leigas a utilizar desses meios. Assim será possível desimpedir o acesso da população às tecnologias contemporâneas.