No filme “Enigma- o jogo da imitação”, contextualizado na segunda guerra mundial e baseado na história do matemático britânico Alan Turing e sua equipe, selecionados com o propósito de decifrar as mensagens enviadas aos soldados alemães no fronte; enquanto os demais gastavam todas as suas energias no básico, Turing inovava, desenhava, montava e programava o primeiro computador capaz de vencer a “enigma” narizta. Por conseguinte fica nítido que a tecnologia possibilitou a vitória aos aliados sobre o regime de Hitler; Sendo assim, em nossos dias a inclusão digital é uma potente arma contra a ignorância e desigualdade social, Educacional e política. Dessa maneira, primeiro, é preciso compreender que inclusão é o ato de tornar a tecnologia palpável e acessível a todos. Uma vez que o grande desafio dessa luta está em quebrar o paradigma populacional de que o tecnológico é desnecessário e supérfluo para a vivencia completa do conhecido e que o menos favorecido social e financeiramente deve ter outras prioridades antes do mesmo, principalmente nas regiões com pouco ou nulo acesso a rede. Como diz o filósofo Willian James: “o ser humano pode mudar a sua vida mudando a sua atitude mental”. Uma vez que, a exclusão digital está inerente ao fato que nem sempre os recursos tecnológicos chegam integralmente ao seu destino final, como é visto nos laboratórios de informática de grande parte das escolas públicas no Brasil (há computadores, entretanto sem acesso a internet), quer seja pelo difícil acesso da localidade, o alto valor cobrado pelo péssimo serviço prestado ou mesmo pela corrupção nos desvios de verbas. Diante dessa problemática, cabe ao governo federal, por meio do ministério da ciência e tecnologia e do ministério da educação (MEC), em parceria com os estados e municípios viabilizar o acesso à rede de qualidade como ferramenta educativa, cultural e de lazer, através de programas de incentivo econômico e tecnológico as empresas do ramo, possibilitando preços acessíveis a população mais carente, bem como através de cursos de capacitação presencial e semipresencial, do nível básico ou superior, possibilitando assim a inclusão digital democrática a novos e essenciais conhecimentos.