A partir da Guerra Fria, a comunicação entre computadores e “internet” passou a se popularizar, abranger, conectar e transmitir informações em tempo real para o mundo. E é nesse contexto de conectar pessoas e países, que se torna importante debater sobre os impedimentos da inclusão digital na contemporaneidade brasileira. Em primeira analise, cabe pontuar que um dos grandes problemas para a expansão da internet é a falta de renda das famílias brasileiras. Aliás, segundo uma matéria publicada pelo site Clube do hardware, a maioria das empresas não expandem seus serviços para áreas remotas pela falta de clientes, ou seja, se não tem lucros, não há serviço. Por isso é importante gerar rendas para essas famílias. Além disso, mesmo que escolas em áreas remotas ou grandes cidades possuam acesso à internet, a falta de mão de obra qualificada para ensinar os alunos acabam por se tornar um fator de impedimento da inclusão Digital. Por conseguinte, de acordo uma matéria publicada pelo G1, mais de 40% das escolas da periferia de São Paulo, não possuem aulas de informática. Portanto, é fundamental formar novos professores técnicos e mantê-los na rede pública de ensino. Sob tal óptica, se faz necessário que haja parceria entre Governo Federal e empresas, para que essas expandam seus serviços mediante as isenções fiscais. Sendo assim, as companhias poderão lucrar, as cidades em áreas remotas crescerão economicamente, gerando renda para as famílias e em troca a comunidade receberá acesso à informação. Além do mais, também é fundamental que empresas de treinamento ofereçam cursos para que professores da rede pública se qualifiquem e transmitam o conhecimento sobre como utilizar o computador, acessar sites que ajudem na construção e formação do individuo. Em suma, se todas essas medidas forem feitas, a inclusão digital será para todos e para sempre.