No Brasil, não há uma repercussão acentuada sobre a educação de surdos, pois, a sociedade não tem o hábito de refletir e debater sobre os assuntos que não trazem impactos diretos para suas vidas. Porém, este pensamento acaba por refletir a intolerância e o preconceito da população para com os deficientes auditivos. Por conseguinte, o preconceito ocorrido nas escolas para com surdos influencia em um aumento da evasão escolar. Visto que, muitos deles utilizam aparelhos auditivos e acabam se tornando alvo de discriminação pelos colegas. Segundo Helen Keller “O resultado mais sublime da educação é a tolerância”, portanto, é imprescindível o papel da escola no que se refere a evitar as práticas discriminatórias no ambiente escolar e garantir a participação dos deficientes físicos nas atividades escolares. Assim sendo, infere-se também que a educação é muito importante para a formação profissional dos surdos. Porém, mesmo com uma boa qualificação, eles sofrem discriminação na hora da admissão devido a sua condição. E esse preconceito é consequência de um estigma de que os deficientes são menos capacitados do que pessoas consideradas normais. Portanto, é necessário que o Poder Legislativo crie leias que penalizem atos discriminatórios contra deficientes auditivos. Logo, diminuindo o preconceito e aumentando a inserção destes no mercado de trabalho. Para tanto, também é necessário o apoio das mídias, com propagandas que conscientizem sobre os efeitos negativos da intolerância com os deficientes e demonstrem o quanto os deficientes auditivos são capazes.