A contemporaneidade da inclusão digital no Brasil vive um momento de grande expansão, beneficiando grande parte da população, mas, indubitavelmente, existem sim milhares de barreiras não percebidas à muitas classes sociais para a obtenção e acesso ao mundo virtual. Os grandes centros se apresentam como se fácil acesso a inclusão digital para todas as classes de ensino: - escolas, universidades, sejam elas públicas ou privadas, disponibilizam diversos acessos aos seus estudantes ao deleite da internet e redes sociais de maneira desenfreada e sem muito controle, aliás, como são os impactos que esta realidade virtual atua nos tempos atuais, como por exemplo a todo tipo de informação sem fonte confiável possível de ser aprofundada e investigada. Muitos pensam estar vivendo tempos de vasto conhecimento tecnológico e desfrutando de centenas de informações que os fazem acreditar estarem a frente na sociedade em diversos aspectos. Contudo, existem barreiras e impedimentos a muitas pessoas, quais, para o grupo alhures mencionado, se não constam no mundo virtual, não existem. Aos que vivem essa realidade, não são capazes de enxergar aquilo que seus aparelhos de “smartphones” não apresenta: pessoas como na zona rural e centros pequenos mais isolados (para não se dizer os mais pobres e miseráveis) enfrentam diversos tipos de impedimentos para com ao acesso a esta contemporaneidade vivida por muitos. Aspectos econômicos, inclusivos e de fácil acessibilidade são barreiras enormes para estas classes e gêneros atuais. O que para muitos parece ser tão fácil e “normal”, como o uso de meios tecnológicos para se deslocar pela cidade, comer o “Fast food” dos seus sonhos, pagar contas, comprar e consumir tudo, para tantos outros excluídos esta realidade inexiste. O difícil, para estes, é mesmo fazer-se perceber.