Título da redação:

Violência: materialização da barbárie.

Tema de redação: Os impactos da violência no trânsito brasileiro

Redação enviada em 17/10/2017

O filósofo alemão Schopenhauer preconizava que todo homem toma os limites de seu campo de visão como os limites do mundo. Tal ideia pode ser a única explicação para as atitudes de um indivíduo que, sucumbindo às suas emoções e estresses, perpetua uma cultura de violência no trânsito, causando, muitas vezes, prejuízos materiais e até mesmo mortes. Destarte, é acertado buscar medidas que desincentivem tais atitudes, de modo que o mais impulsivo homem se sinta coibido de vazar suas emoções. O filósofo grego Aristóteles acreditava que a ignorância é o motor de todos os erros. Tal preposição materializa-se - e funde-se às ideias de Schopenhauer- quando um indivíduo perde o controle de suas emoções e agride outro no trânsito, podendo causar acidentes, ferimentos graves ou mesmo a morte. Assim, a irracionalidade é a única explicação plausível para tais atitudes, a despeito das consequências - visto que não se trata de um animal cuja ação é ditada por instintos. Ademais, a violência no trânsito se traduz em um custo enorme: um acidente causado, por exemplo, traz implícito os gastos com o seguro do veículo, nos transtornos causados nas avenidas, no reparo das vias, no tratamento das vítimas e, preço maior, a vida de um ou mais dos envolvidos. Doravante, é necessário que haja uma reformulação nas leis que tangem a violência no trânsito, tornando-as mais intensivas, ou seja, prevendo o cárcere de quem feri-las, além de encargos financeiros em forma de multas pesadas. Tal ação deverá ser feita em sessão urgente pelo Legislativo e imediatamente exercido pelo Ministério da Justiça. Com isso, o indivíduo se sentirá coibido de agir impulsivamente. Isto é necessário justamente porque a violência é causada por uma irracionalidade.