O carro nasceu durante a segunda revolução industrial, ao quais os combustíveis fósseis foram os grandes responsáveis pela geração de energia e a criação do movimento que orienta a sociedade. E é nesse contexto, que se torna importante debater sobre os impactos da violência no trânsito brasileiro. Em primeira análise, cabe destacar, que segundo o sociólogo, Sigmund Freud, o homem é fruto do meio em que vive, logo, se ele está inserido em um plano caótico em que tudo funciona rapidamente, a sua tendência é sair desta catarse e liberar o “stress” através da violência física e verbal. Portanto, este indivíduo tende a ofender e brigar com aqueles que dirigem de forma prudente e que respeitam os códigos de trânsito e se nada for feito isso acabará gerando um ciclo que nunca acabará. Além disso, a violência no trânsito causado pela falta de respeito e impaciência dos condutores é uma das grandes responsáveis por tirar cidadãos que estão inseridos no mercado de trabalho e que de certa forma colaboram com a economia do país, pois, normalmente aqueles que são vitimas, são pessoas prudentes, conscientes e trabalhadoras. Aliás, de acordo, com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e economia, o Brasil deixou de arrecadar 140 bilhões de reais, nos últimos anos devido à violência no trânsito. Por isso, se nada mudar, o País continuará com o trânsito caótico, ao qual o stress impera. Sob tal óptica, uma mudança é necessária para que o trânsito brasileiro se harmonize. Para isso, é fundamental que secretárias de trânsitos sejam mais rigorosas na aplicação de multas e suspensão de habilitações, fazendo assim com que os imprudentes não possam conduzir. Ademais, também é fundamental que seja implementado exames psicológicos mais rigorosos para tirar à primeira ou renovar a carta de motorista, pois, desta forma, condutores imprudentes serão orientados, identificados para tratamento e posteriormente retornar as vias públicas. Sendo assim, se todas essas medidas forem feitas, o território nacional viverá a paz no trânsito.