As políticas sociais e econômicas introduzidas pelo governo brasileiro no começo do século XXI causaram o aumento da renda da população. Dessa forma, o povo, possuindo mais dinheiro, passou a comprar veículos individuais descontroladamente, o que criou um excessivo contingente de automotores no meio urbano brasileiro. Assim, com mais carros nas ruas e estradas do país, problemas estruturais, como desrespeito às leis e educação precária, foram acentuadas no trânsito, provocando mais acidentes e mortes. Ademais, a segurança públicas deficitária não tem condições de fiscalizar a elevada ocorrência de assaltos no trânsito. Segundo Kant, o homem é aquilo que a educação faz dele. Com efeito, em uma país em que a educação é desvalorizada e sucateada é normal que sua sociedade despreze leis e regulamentos. Logo, já que tal desrespeito estende-se a um trânsito inchado como o brasileiro, muitos acidentes são causados por motoristas bêbados ou que desconsideram as sinalizações, vitimando cerca de 400 mil pessoas todos os anos, que são mortas ou passam a conviver com graves sequelas. Além disso, as ruas tornaram-se palco de assaltos a mão-armada, uma vez que, graças a falta de recursos e pessoal, a polícia não consegue fiscalizar adequadamente todo o enorme fluxo de veículos das cidades. Desse modo, bandidos aproveitam-se da inoperância pública para subtrair carro,s celulares e dinheiro dos motoristas em congestionamentos e engarrafamentos. O trânsito, portanto, transformou-se em um problema para a sociedade brasileira. Para resolver tal situação o Governo Federal deve incluir na matriz curricular brasileira matérias que incentivem o respeito às leis do trânsitos, para que os jovens aprendam desde cedo a cumprir tais regulamentos, que se valorizados podem minar as ocorrências de acidentes de trânsito. Além disso, os governos estaduais devem aumentar os recursos de suas polícias, para que essas possam reprimir a ação de criminosos nas ruas e avenidas brasileiras.