Desde a sua colonização, o Brasil esteve em um contínuo desenvolvimento. O escritor austríaco Stefan Zweig escreveu um livro cujo título é: “Brasil, país do futuro”. Contudo, tendo em vista os impactos da violência no trânsito brasileiro, essa profecia, aparentemente, não saiu do papel. Nesse sentido, ignorar essa situação seria um ato egoísta e negligente da população brasileira. Em primeira análise, o descaso estatal com a violência no trânsito mostra-se como um desafio a enfrentar. Tais acidentes, ao que parece, não têm tanta importância quanto outros, tendo em conta a demora com os processos desses casos ou mesmo as tênues punições referentes a eles. O descaso de determinadas pessoas no trânsito acaba acarretando em vítimas que podem ter suas vidas mudadas completamente ou mesmo tiradas. Dessa forma, a displicência do Estado, ao lidar parcamente com os causadores dos acidentes, dificulta a resolução que esse cenário apresenta. Vale ressaltar, também, que o bem-estar da sociedade do país é afetado por tais acontecimentos, causados, muitas vezes, pela falta de atenção no trânsito. Como apresentado na Constituição brasileira, todos devem ter o direito a segurança. Porém, diversos indivíduos ao se acidentarem ficam impossibilitados de trabalhar por um período de tempo ou permanentemente, pela falta de segurança. À vista disso, o que deveria ser um direito, é pouco levado em conta ao notar a parca importância que esses acontecimentos apresentam. É evidente, portanto, que há entraves para que esse óbice seja resolvido. Dessa maneira, é preciso que o Estado brasileiro promova melhorias no sistema do DETRAN como, por exemplo, uma punição severa aos causadores dos acidentes, que teria a carteira de motorista cassada. É imprescindível, também, que as instituições de ensino participem por intermédio de projetos e atividades lúdicas, expondo os perigos dos acidentes e a forma como evitá-los, visando uma maior segurança às pessoas.