Os meios de transportes facilitam a vida de muitas pessoas, no entanto eles continuam sendo um dos maiores vetores de homicídios do mundo. Por consequência, o trânsito acarreta problemas econômicos e sociais no Brasil, além de estimular uma sociedade violenta e conturbada. Segundo dados estatísticos do R7 notícias, cinquenta e três vírgula quatro por cento das mortes no trânsito são de pessoas entre quinze e trinta e nove anos. Isso significa que mais da metade das pessoas que morrem em acidentes é economicamente ativa, ocasionando prejuízos na economia do país. Ademais, as vítimas que não morrem, muitas vezes tornam-se deficientes físicos e dificilmente serão inseridos no mercado de trabalho e na educação, uma vez que eles são alvos de estereótipos que diminuem suas capacidades, trazendo problemas sociais. Outrossim, a violência no trânsito somada ao cenário de impunidade é refletida na sociedade, tornando-a imparcial e intolerante. Segundo Joseph Murphy, no livro “O poder do subconsciente”, o pensamento cria a realidade. Dessa forma, numa sociedade que ocorre muitos acidentes imprudentes e sem penalidade, existe a possibilidade de acentuar o índice de violência nas pessoas, já que elas estão em frequente contato com tragédias, alternando o pensamento da sociedade, de modo geral, para hostil e pessimista. Fica evidente, portanto, que os acidentes no trânsito diminuem a população economicamente ativa, aumenta o número de deficientes, além de tornar a sociedade mais violenta. Para solucionar tal impasse, é necessário que o judiciário juntamente com o legislativo estabeleça parâmetros mais rigorosos de punição. Sendo assim, é preciso estabelecer leis e penas para os principais casos, como excesso de velocidade e direção embriagada, alternando o cenário de impunidade e tornando as pessoas conscientes que imprudência no trânsito tem consequência.