A violência é um fenomeno antigo que originou-se simultaneamente com o surgimento da humanidade, já o acidente de trânsito é contemporâneo da sociedade moderna e manifestou-se com a evolução do automóvel. Embora o o veículo tenha sido um avanço tecnológico na diminuição do tempo e espaço, a violência no transito já é uma realidade brasileira e tem feito cada vez um número maior de vítimas. A falta de estrutura das cidades do país acarreta em dificuldades que levam à hostilidade no tráfego. O governo de Juscelino Kubtschek investiu grandemente nas rodovias e no setor automobilístico, o que fez a frota de transportes aumentar absurdamente. Com isso, problemas como engarrafamentos, maior causa de brigas nas vias, geram diversos conflitos diários, além de prejudicarem a economia brasileira devido ao tempo em que se perde parado no trânsito. No entanto, vale salientar que não apenas os problemas de infraestrutura e deficiências técnicas são responsáveis pelas agressões que surgem nas estradas, mas principalmente alguns motoristas, ciclistas e pedestres que são incapazes de cumprir as mais elementares regras de circulação, não obedecendo os limites de velocidade, regras de sinalização e falando ao celular no volante. Fatores motivadores de colisões entre veículos, e mais um gerador de desacordos nas ruas. Dado o exposto, pode-se concluir, que a violência no trânsito é resultado de vários fatores sócias, e traz impactos negativos à sociedade, devendo, portanto, ser combatida. É necessário que o Ministério da Educação, juntamente às empresas privadas do setor automobilístico, invista em projetos de educação no trânsito, como palestras em escolas, universidades e comunidades. o Poder Legislativo deve propor alterações no código penal, visando o endurecimento das penas de crimes cometidos no nessas circunstâncias, para que, assim, com penas mais rígidas, comportamentos agressivos sejam menos banalizados.