Sendo uma característica presente na história da humanidade desde os tempos mais remotos, a exemplo dos combates entre gladiadores no Coliseu Romano, a violência perdura até os dias atuais, tendo evoluído de uma forma espantosa a contextos específicos. São registradas anualmente milhares de casos de mortes por violência entre motoristas, o que leva a repensar quais os impactos de tais atos e as medidas necessárias para contê-los. Um dos parágrafos principais da Constituição Federal trata da vida humana como um direito inerente de cada cidadão, de tal forma que a banalização provocada por acidentes provenientes de violência seria uma contradição a próprias leis que regem o território nacional, bem como aos prejuízos econômicos, como pagamento de seguros, em determinados a invalidez do indivíduo, assim como a proliferação de uma cultura de violência. É uma via de mão dupla, assim como alguns motoristas carregam parte da culpa ao praticarem atos que contradizem o direito de ir e vir, o Governo também omite-se com legislações frouxas que dão margem ao não cumprimento real da pena, limitando a punição a atividades de cunho social, como prestação de serviços comunitários ou cestas básicas, ignorando a necessidade de medidas reeducadoras. Segundo o filósofo Immanuel Kant, “o homem é aquilo que a educação faz dele”, assim, afirma-se a educação e conscientização dos indivíduos como formas primordiais de solução de tais problemas, através de campanhas em escolas, bem como a disciplina de educação no trânsito desde o Ensino Infantil, bem como a atuação direta do governo, com a reformulação da legislação vigente, propondo leis mais específicas bem como parcerias com Detrans regionais para intensificação da fiscalização.