A violência no trânsito mata cerca de 45 mil pessoas por ano no Brasil, e deixa cerca de 600 mil com sequelas permanentes. Decorrente disso, o país perde cerca de 140 bilhões do PIB( produto interno bruto) por ano e o impacto da violência no transito brasileiro atinge proporções alarmantes, afetando o país tanto econômica como socialmente, contribuindo para sua recessão. Em se tratando de acidentes de trânsito pode-se dizer que suas principais causas envolvem o uso de drogas ao volante, juntamente com o uso de celular e a própria distração do motorista. Dessa forma, é possível perceber primeiramente que os condutores têm uma formação falha, pois são inconsequentes a ponto de não evitarem atitudes imprudentes que colocam em risco sua vida e a vida de todos no trânsito. Como consequência de tal insensatez acontecem as brigas violentas, os acidentes, as mortes e feridos, desestruturando-se famílias, que perdem entes queridos por razões que poderiam ter sido facilmente evitadas pelos motoristas. Além disso, existe o dano para o país como Economia. A morte de pessoas economicamente ativas diminui o número de trabalhadores e de contribuintes. Somado a isso, ainda existem os gastos necessários quando acontecem acidentes, exemplificados pelas despesas com policia, bombeiro, transporte de vitimas, tratamento dos feridos, pensão aos que apresentarão sequelas permanentes, entre outros. Todo esse problema é também consequência da fragilidade da Lei no que se diz respeito à punição dos infratores, visto que as condenações costumam ser bem leves, passíveis muitas vezes de fiança, levando os condutores a se preocuparem bem pouco com a consequência penal e financeira dos seus atos. Portanto, pode-se concluir que os impactos da violência no trânsito brasileiro afetam tanto famílias como círculo social e afetivo quanto o Estado, e exigem soluções. Em primeiro plano, é preciso que o Governo/ Estado/ Detran busque melhorar a formação dos motoristas no Brasil, apresentando mais aulas sobre as verdadeiras consequências da uma má conduta no tráfego, além de simuladores para que os alunos possam presenciar previamente situações de risco e estresse, visando um preparo para a direção na vida real. Em segundo lugar, é necessária uma maior participação das famílias e dos próprios amigos no momento de formar e estar ao lado de um condutor, contribuindo com conselhos sobre uma direção consciente, como o uso de cinto de segurança sempre, e o contrário em se tratando de aparelhos eletrônicos ao volante. Por último, é imprescindível a participação das três esferas do governo na formulação de novas leis que condenem quem colocou a vida do outro em risco, e o seu cumprimento, pois uma punição mais séria aos infratores muitas vezes tem resultado maior que um conselho ou uma aula sobre boa conduta. Finalmente, com todos os pontos citados trabalhando juntos, pode-se então diminuir os impactos da violência no caótico trânsito brasileiro.