Estresse, ausência de educação e consciência, essas são algumas das inúmeras mazelas, que auxiliam para o crescimento exponencial da violência no trânsito brasileiro. Nesse sentido, é possível observar que a segurança nas vias, ainda é colocada em segundo plano, a qual gera consequências para o país como um todo. De acordo com pesquisas realizadas pelo jornal Folha de São Paulo, mais da metade dos brasileiros, já obtiveram níveis altos de estresse, devido ao constante trafego de veículos. Isso se evidencia, pois as pessoas estão a cada dia, mais sem tempo, obtendo tarefas e exercendo atividades que as deixam cansadas e irritadas, elevando assim, seus índices de tensão. Diante disso, esses indivíduos em alguns casos, possuem a tendência de expressar seus problemas do dia a dia no trânsito, por meio de agressões, físicas, morais ou infringindo a lei como, por exemplo, passar no sinal vermelho ou circular pelo acostamento da via, com o intuito de livrar-se do alto fluxo de veículos, não dando importância á educação e por muitas vezes ocasionando graves consequências. Desse modo, torna-se notório que os brasileiros, não exercem uma consciência perante ao trânsito brasileiro. Segundo pesquisas divulgadas pelo Departamento da Polícia Rodoviária Federal, a grande parcela da população sofre acidentes de carro ou moto, por não utilizarem o cinto de segurança, alegando que esse sistema não faz diferença, expondo assim, não somente sua vida em risco, mas também a de todos os passageiros e pessoas que estão á sua sua volta, ocasionando em alguns casos a morte desses indivíduos. Dessa forma, faz-se necessário, portanto, adotar medidas para que a violência no trânsito obtenha um decrescimento significativo, para que não gerar mais impactos alarmantes. É fundamental, que para resolver o problema em longo praz, o Estado juntamente com o Ministério da Saúde, podem convidar profissionais da área de psicologia, para atuarem dentro de empresas e universidades,por meio de palestras, rodas de conversas e consultas, com o objetivo de auxiliar os trabalhadores e estudantes em seus problemas diários, evitando que os mesmos sejam descontados no trânsito. Outra proposta cabível, por parte das ONGs especializadas no assunto, é promover projetos de educação no trânsito, em instituições escolares, para que a consciência frente ao assunto, seja desenvolvida desde cedo. Por fim, cabe a mídia desenvolver propagandas, novelas e seriados, abordando o tema discutido e expondo para a população, a importância da educação e paciência no momento de dirigir, além de enfatizar os impactos gerados pela imprudência nas vias brasileiras. Somente assim, essa mazela será amenizada.