Nos países europeus desenvolvidos o baixo índice de violência no trânsito são revelados pela alta qualidade do transporte público e a pouca necessidade de carros nas ruas. Já no Brasil, tal cenário é exatamente o oposto e, devido a isso, os milhares números de casos aumentam a cada ano. Sendo assim, nota-se que as "medidas profiláticas" para uma modificação são extremamente precárias, uma vez que não focam corrigir as causas dessa problemática. É preciso ressaltar antes de tudo, uns dos principais motivadores desse terrível cenário que, de acordo com o Jornal Estadão, mata mais de 33 mil pessoas por ano. nota-se, por condição histórica, que o Brasil sempre possuiu baixos investimentos no setores de segurança e transporte públicos e, por conseguinte, gerou um aumento no uso de carros particulares, explicando, então, o enorme caos no trânsito do país. Desse modo, é perceptível que, ao não existir um bom planejamento urbano, os índices de violência aumentam deliberadamente devido ao estresse causado por engarrafamentos e afins. Nesse contexto, de acordo com o filósofo Jean Paul-Sartre: "A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota'. Em analogia, percebe-se que, independente de quem seja a vítima ou o agressor, ambos sofrem os efeitos dessa mazela. Contudo, a pena aplicada é muito ineficaz e nada comparável à invalidez (ou morte) da vítima e, por isso, faz-se necessário encontrar medidas que modifiquem o alarmante estado em que o país se encontra. Tendo em vista os diversos motivos que dificultam o combate à violência no trânsito brasileiro, é dever do Ministério da Justiça aumentar a penalização àqueles que cometerem tal crime - conforme o grau de intensidade, afim de tornar mais justa a aplicação da lei. Já o Ministério dos Transportes, investir sistematicamente em políticas públicas, a partir de incentivos fiscais visando aumentar a qualidade e quantidade dos meios de transporte para, assim, haver uma drástica redução do trânsito nacional.